“Não fiquei feliz - nem com o momento nem com a forma como a comunicação estava sendo feita”, disse ele no programa de debates “Pressestunde”.
A CNA Deutsch, agência de notícias em língua alemã do grupo ACI, relatou que Schönborn também lamentou que casais do mesmo sexo tenham se sentido magoados pela decisão.
A Igreja deve ser sempre “mater et magistra” (mãe e professora), disse ele, mas “primeiro vem a mãe”. Ele disse que, por esta razão, compreendia as pessoas que se perguntavam: "Esta mãe não tem uma bênção para mim?"
Ao mesmo tempo, o purpurado declarou: “Devemos falar menos de sexualidade e mais de amor; mais sobre relacionamentos de sucesso e menos sobre o que é permitido e o que não é”.
Schönborn, observou que serviu como membro da CDF por 25 anos e disse lamentar que o comitê ao qual ele pertence não tenha sido consultado sobre esta "questão delicada".
A CDF publicou um “Responsum ad dubium” em 15 de março, respondendo à pergunta: “a Igreja tem o poder de dar a bênção às uniões de pessoas do mesmo sexo?” A congregação respondeu: “Negativo”, explicando seu raciocínio em uma “nota explicativa” e um comentário que o acompanha. A nota da CDF também afirmava que o texto havia sido publicado com o consentimento do Papa Francisco.
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