quarta-feira, 26 de maio de 2021

"O PSB é aliado, por mais que tenha tratado mal o PT"; De acordo com o parlamentar, a aliança do PT com a sigla Socialista seria uma força para a luta contra o Presidente Bolsonaro (Sem Partido) nas Urnas em 2022. afirma João Paulo









O Ex-Prefeito do Recife e Deputado Estadual João Paulo (PCdoB) defendeu hoje a aliança entre o PT e o PSB nas eleições de 2022. “O PSB é aliado, por mais que tenha tratado mal o PT na eleição Municipal do Recife”, declarou. As afirmações foram feitas em entrevista com a Rádio Clube AM 720, no programa Manhã da Clube, apresentado por Rhaldney Santos, titular da coluna Diario Político.





De acordo com o parlamentar, a aliança do PT com a sigla Socialista seria uma força para a luta contra o presidente Bolsonaro (Sem Partido) nas urnas em 2022. “A gente não pode perder de vista o essencial, que é derrotar Bolsonaro”, afirmou.                                                          “O momento é estratégico e o PSB, ao meu ver, pode ser um grande aliado no estado de Pernambuco”, complementou o deputado.
Para João Paulo, a tendência em 2022 será uma composição entre o PT, o PSB e o PCdoB. “Se isso não for possível, acredito que o PT lançará candidatura própria”, assinalou.





 O parlamentar comentou sobre a estratégia de formação de frentes, necessária para “não perder o Governo Central”, mas que apoiaria a decisão do ex-presidente Lula em 2022, seja qual for. “Eu estarei com a posição e indicação do presidente Lula em Pernambuco”, concluiu.

Migração

O Ex-Prefeito iniciará em breve o seu processo de migração do PCdoB para o seu antigo partido, o PT. O parlamentar afirmou estar esperando a “janela” para oficializar a mudança. “Minha relação foi muito harmoniosa na saída do PT para o PCdoB, e está sendo harmoniosa nessa volta”, afirmou. João Paulo comentou que a sigla comunista tinha diversas lideranças de peso, portanto a sua saída não iria causar grande impacto. “Não faz tanta diferença a minha saída do partido, eu sou só mais um militante que está arrumando as malas”, pontuou.



Fusão PCdoB e PSB

João Paulo chamou atenção para a possibilidade de fusão entre o PCdoB e o PSB, algo que afirmou acreditar que estaria próximo de acontecer. “Ao que me parece, está bem próximo este momento, vamos aguardar desdobramento”, comentou.

Eleições em Pernambuco

Segundo o Ex-Prefeito, o Governador Paulo Câmara (PSB) tem diversos nomes a considerar para sua sucessão, não apenas o do Ex-Prefeito Geraldo Júlio (PSB). “Ele vai ter que avaliar quem reúne as melhores condições para ganhar a eleição”, comentou. Joao Paulo especulou os nomes do Deputado Sebastião Oliveira, O secretário de Saúde André Longo e o Político Zé Neto, figura muito presente no Governo de Paulo Câmara. Dentro do PT, o Deputado especulou os nomes do Senador Humberto Costa e da Deputada Marília Arraes. “Os dois nomes são importantes e competitivos [...] o processo de escolha vai caber ao Presidente Lula e a direção de Pernambuco”, afirmou. João Paulo disse que a decisão consistirá em analisar qual nome terá a maior força dentro da sigla. “Eu tenho simpatia pelos dois, acho que são nomes com plenas condições de disputar e Governar”, frisou.



Planejamento

João Paulo revelou o seu desejo de concorrer à Câmara Estadual em 2022, mas mudaria os seus planos de acordo com as orientações do ex-presidente Lula. “Só em função de um plano nacional de Lula eu faria uma disputa para a Câmara Federal”, comentou. Quanto ao Senado, o Deputado lembrou da ocasião em que tentou ser vice de Humberto, segundo ele, foi uma experiência que não deu muito certo”. “Acho que o PT vai buscar ampliar a sua política de alianças, com uma composição de fora”, afirmou.
 
Lula X FHC

O Deputado comentou sobre a simbologia da reunião dos ex-presidentes e adversários políticos Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). João Paulo comparou a ocasião com a segunda guerra mundial, quando os Estados Unidos e a Rússia se uniram contra o nazifascismo italiano e alemão. “Esse gesto de Lula e FHC foi um gesto de quem está tendo a dimensão da gravidade em que nosso país se encontra”, comentou. Para o ex-prefeito, o passado de adversidade das siglas “não cabem mais no mundo de hoje”.

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