A final do Campeonato Pernambucano rendeu uma série de polêmicas quanto às questões arbitrais. No duelo entre Náutico e Sport, houve, durante as penalidades máximas, um lance polêmico: o árbitro Rodolpho Toski Marques mandou voltar uma cobrança desperdiçada por Giovanny, do Náutico, pelo motivo do goleiro Mailson ter se adiantado.
Depois da perda do título, membros do Sport importunaram o quadro de arbitragem. Por consequência, nesta quarta-feira, os envolvidos no burburinho tiveram seus respectivos casos julgados pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE).
Na súmula, o árbitro relatou que o preparador de goleiros do Sport, Jorcey Anisio, cuspiu e jogou água em sua direção. Quanto ao diretor de futebol, Fred Domingos, queixou-se do proferimento de palavras de baixo calão.
Em relação ao volante Ronaldo, a denúncia diz respeito ao fato do atleta ter corrido na direção do árbitro para agredi-lo verbalmente. Já os casos de Neilton e Sabino são similares, visto que, segundo o documento da partida, ambos tentaram dar chutes e pontapés na equipe de arbitragem e em integrantes da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).
Como represália aos atos citados anteriormentes, cada integrante rubro-negro teve sua respectiva punição.
O preparador de goleiros, Jorcey Anisio, recebeu uma suspensão de 360 dias e duas partidas, além de uma multa. Já o dirigente Fred Domingos foi absolvido. Neilton e Sabino tiveram suspensões de seis jogos e uma multa. Ronaldo, único a ter sido expulso ainda no campo de jogo, cumprirá sete jogos e também pagará uma multa. Todas as devidas condenações dos atletas são válidas apenas para jogos do Campeonato Pernambucano. Quanto ao caso de Jorcey, a pena por dia atinge qualquer competição. No entanto, ainda cabe recurso.
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