segunda-feira, 7 de junho de 2021

Keiko Fujimori, que pediu “fora Lula”, lidera apuração no Peru; Eleição segue apertada entre a candidata de direita e o sindicalista de esquerda Pedro Castillo







A ex-deputada de direita Keiko Fujimori aparece com vantagem marginal em relação ao sindicalista de esquerda Pedro Castillo, após 88,7% das urnas serem contabilizadas no segundo turno das eleições presidenciais no Peru. Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, aparece com 50,22% dos votos, ligeiramente à frente do rival, que tem 49,78%, até 9h desta segunda-feira (7).








De acordo com o órgão eleitoral peruano, por volta das 8h (horário de Brasília) desta segunda-feira (7), a diferença entre os dois candidatos era de pouco mais de 114 mil votos. Pesquisas de boca de urna apontaram para uma disputa acirrada. O Ipsos projetou Castillo com 50,2% dos votos, ante 49,8% de Fujimori.
– O empate continua, e eles estão dentro da margem de erro – disse o diretor do instituto, Alfredo Torres.
O vencedor do pleito cumprirá um mandato de cinco anos, a partir do dia 28 de Julho, e terá o desafio de tirar o Peru da crise econômica e governar em uma sociedade polarizada. 







Ambos os candidatos prometem vacinar toda a população contra o novo coronavírus, mas por meio de mecanismos distintos.
Keiko fala em parcerias público-privadas para a compra de imunizantes de qualquer origem. Castillo, por sua vez, tem uma visão mais estadista e fala em comprar vacinas de países com o mesmo alinhamento ideológico, como China e Rússia.
Candidata à presidência do Peru pelo partido Força Popular, foi Keiko quem pediu, no último mês de Abril, que o boliviano Evo Morales não interferisse na campanha eleitoral do país. Na ocasião, Fujimori disse que não aceitaria o socialismo no país e disparou um “fora Lula”.







– Quero dizer muito claramente ao senhor Evo Morales: o senhor não se meta no meu país. Não se meta no Peru. Fora do Peru, Evo Morales! Nós não aceitaremos sua ideologia, o socialismo do século 21. Fora comunismo, fora Maduro, fora Lula e essas ideologias que buscam destruir e trazer pobreza – disse a candidata, na ocasião.


*Com informações do Estadão

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