Bolsonaro entende acertadamente que economia também é sinônimo de vida e que o seu retrocesso não pode ser revertido em um passe de mágicas. Entretanto, o povo comprou o discurso fácil da esquerda e repetiu incessantemente a frase “fique em casa, a economia a gente resolve depois”.
A maioria dos governadores, se não todos, tem capacidade cognitiva suficiente para saber que as quarentenas adotadas pelos estados iriam prejudicar fortemente a renda e o emprego de milhares de família, além de ter um grande impacto na inflação. Mas quase todos ignoraram esse fato e, amparados pelo STF, que amarrou as mãos de Bolsonaro e o impediu de reverter essas medidas, pararam a economia do Brasil.
Hoje, os eleitores de oposição colocam a culpa em Bolsonaro pela inflação que atinge o Brasil, algo que já foi previsto pelos governadores. A inflação no país ainda é menor do que a do governo Dilma, mas muitas pessoas tem sentido o peso disso em suas vidas.
Nesse caso, não é possível dizer que “quem pariu Mateus que o embale”, pois o povo sempre associa crise econômica e inflação ao presidente da República. Solucionar o problema que os governadores criaram é o maior desafio de Bolsonaro até 2022.
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