Apesar do discurso abrangente no evento de sua filiação em Brasília, citando os problemas econômicos do País, o pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro, ainda não tem um nome fechado para o comando da sua política econômica, caso eleito.
O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), um dos articuladores da pré-candidatura do ex-ministro e ex-juiz, disse ao R7 Planalto que há discussão de programa econômico, embora sem nomes fechados.
"Não posso responder isso ainda. Não é hora de falar disso. Há conversas com várias pessoas. Nós não temos ainda um 'posto Ipiranga', e acho que nem teremos, teremos uma grande equipe. O programa da candidatura está sendo trabalhado e será divulgado no seu tempo. Está sendo muito trabalhado e com muita gente boa junto com ele".
Sobre a união da terceira via, Oriovisto confirmou que há um acordo entre os pré-candidatos do campo para um candidatura única e que se houver outro candidato com mais potencial, Moro poderia abrir mão da candidatura.
"Essa conversa existe, tanto que convidamos os outros candidatos, Doria, Mandetta [para o evento de filiação]. Moro vem para não sair, mas essa conversa existe e Moro pensa mais no Brasil do que nele mesmo. Se houver na terceira via alguém com mais chance que ele, ele não vai impedir. Mas não é teste não, é para valer, ele é candidato. Abandonou um emprego confortável nos Estados Unidos, é para valer."
O vice de Moro em uma eventual chapa à Presidência também não está definido. A avaliação dos articuladores de sua candidatura é que "virá no seu tempo" e que eles não estão procurando um perfil definido para não restringir as possibilidades.
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