quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Santo do Dia: O Imaculado Coração de Maria é uma invocação Mariana e devoção Católica cujo culto foi pedido pelo Céu de modo expresso à Madre Virgínia Brites da Paixão, ganhou grande e particular destaque com as aparições de Fátima e encontrou o derradeiro







A festa litúrgica que celebramos hoje, exalta uma das grandes maravilhas da história de nossa salvação: a Imaculada Conceição de Maria. Durante toda a sua vida terrena, Maria foi livre da mancha do pecado. Essa verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. “Entrando, o anjo disse-lhe: 'Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo'” (Lucas 1,28). Muitos padres e doutores da Igreja Oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura do que os anjos.





A Igreja Ocidental, que sempre amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para aceitar o mistério da Imaculada Conceição. Não por repulsa a Nossa Senhora, mas para conservar a doutrina da redenção operada por Cristo em favor de todos.

Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para resolver as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou uma dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.





Rapidamente, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzida no calendário romano. José de Anchieta foi o apóstolo que propagou essa doutrina no Brasil. Desde o início de sua colonização dedicou a esse ministério.

A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta medalha, anunciada em todo o mundo, possibilitou a devoção a Maria Imaculada, induzindo os bispos a solicitarem ao papa a definição do dogma, que já era vivenciado entre os cristãos.





Sendo assim, no dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconhecida e defendida e solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadete e para todos nós: “Eu sou a Imaculada Conceição”.


Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

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