Internamente, a atual diretoria e a oposição do Vasco da Gama concordam que do jeito que está o clube não muda. Isto é, sem um grande aporte financeiro, o Gigante da Colina fica longe de ser tão grande dentro das quatro linhas.
Assim, o Cruzmaltino estuda mudanças em seu estatuto para garantir a injeção de capital externo. Todavia, há algumas garantias que as pessoas envolvidas no projeto querem manter: a identidade do clube deve ser mantida, como explicou Renato Brito, presidente da Comissão que estuda a reforma do Estatuto do Vasco da Gama, ao Blog do Rodrigo Mattos, do UOL.
Red Bull Vasco ou Vasco City?
A Lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é a base que o Vasco da Gama utiliza para receber investimentos ou sócios em uma eventual empresa criada para controlar o futebol do clube. É um processo parecido também com o que o Botafogo estudou recentemente.
No caso vascaíno, há a preocupação para que não ocorra um processo de descaracterização do clube e nem de perda de controle por parte dos vascaínos. A ideia de entregar o futebol da instituição nas mãos de agentes externos que teriam liberdade total não agrada à cúpula vascaína.
Dessa forma, o que se deseja é receber capital sem perder a identidade vascaína. O dinheiro é visto como necessário, mas não fazer o Vasco deixar de ser Vasco, ou seja, não virar um Red Bull.
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