segunda-feira, 29 de março de 2021

“Não entrei na PM para prender pai de família”, disse soldado Wesley




O policial militar Wesley Soares Góes, morto a tiros em Salvador (BA) após protestar ao longo da tarde de domingo (28) na região do Farol da Barra, gritou diversas palavras de ordem falando em desonra e violação da dignidade dos policiais. Com o rosto pintado de verde e amarelo, Wesley disse que não deixaria que a dignidade e honra do trabalhador fossem violadas.




– Comunidade, venham testemunhar a honra ou a desonra do policial militar do estado da Bahia […] Não vou deixar, não vou permitir que violem a dignidade e honra do trabalhador – disse.
Em outro momento do protesto, o policial afirmou que não iria mais prender trabalhador e que gostaria de “trabalhar com dignidade”. No protesto, classificado pela Secretaria de Segurança da Bahia como um “surto psicológico”, o policial ainda lançou bicicletas e itens de ambulantes ao mar.



– Eu quero trabalhar com honra, com dignidade. Eu não vou mais prender trabalhador, não entrei na polícia para prender pai de família. Quero trabalhar com dignidade, porque sou policial militar da Bahia – declarou.



O CASO

O policial militar Wesley Soares Góes, que protestou na tarde de domingo (28), na região do Farol da Barra, em Salvador (BA), morreu após ser baleado depois de mais de três horas de negociação com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais ( BOPE ).



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