Trabalhadores do setor de eventos fecharam a avenida Brasil, no centro de Rio Branco, e protestaram na frente da Casa Civil na manhã desta terça-feira (27). Com cartazes e balões brancos, eles pediram ao governo que libere o retorno de suas atividades.
O segurança Tadeu Augusto, da Pronta Resposta Assessoria de Eventos, tem em sua empresa pelo menos 30 trabalhadores, todos sem trabalhar por causa das restrições impostas por decretos.
"Somos uma classe invisível. São decoradores, garçons, seguranças, recepcionistas, proprietário de buffets, músicos, técnicos de som, técnicos de iluminação, limpeza, cozinheiros... Estamos há 1 ano e 4 meses sem trabalhar. Todos os setores estão liberados a trabalhar e nós queremos trabalhar também seguindo todas as normas do combate à covid-19. Estamos passando por necessidade. Muitos vivem disso e não conseguimos mais se manter, por isso fizemos essa manifestação", desabafa.
O secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos, Moisés Diniz, conversou com os manifestantes durante o ato e explicou que as restrições são impostas pelo Comitê Acre Sem Covid. Após firmarem uma comissão, os trabalhadores foram ouvidos na Casa Civil. Eles disseram que estão dispostos a seguir os protocolos e querem ser ouvidos pelo comitê.
"Eles têm sugestões de funcionamento, de redução de pessoas, todo um processo de respeito aos protocolos. Vou levar as reivindicações para o governador e se o governador autorizar e concordar a gente confirma uma reunião até quinta-feira", informou Moisés Diniz.
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