O caso de Nefi é, hierarquicamente, o mais alto a recentemente abandonar a carreira. O anúncio foi feito durante sessão de julgamento da 6ª Turma do STJ, sem o conhecimento dos colegas, que não esconderam a surpresa. Sustos de saúde e a vontade de ficar mais com a família justificaram a decisão.
Recentemente, outros nomes de destaque seguiram o mesmo caminho. Em janeiro, a desembargadora Nizete Lobato se despediu do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES) aos 66 anos, quase uma década antes da aposentadoria compulsória. Depois dela, Abel Gomes, também do TRF-2, pediu a aposentadoria, aos 62 anos.
Nesta semana, o ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil Fernando Mendes também anunciou a aposentadoria: trocou a carreira pela advocacia.
Em 1º de abril, foi a vez do desembargador Ronei Danielli, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ele dedicará seu tempo à família e a outros projetos profissionais e sociais. No fim de 2020, Fábio Prieto, ex-presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, também se aposentou, aos 59 anos.
Conjur
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