“Nunca imaginamos que chegaríamos a isso”, comenta Garcia. Desde que migrou do Paraguai há 14 anos, esta jovem mora na zona oeste do município de La Matanza, o mais populoso da província de Buenos Aires.
O refeitório fica em um prédio de dois andares construído com blocos de concreto e onde também funciona uma creche, um luxo no bairro ’17 de Marzo’, em meio a casebres, lixões e ruas de terra batida que sempre inundam.
“Não há descanso. Antes trabalhávamos com 70 ou 80 porções. Agora, com a pandemia, servimos entre 450 a 500 ao meio-dia e à noite 350 a 400 porções; trabalhamos também nos fins de semana”, descreve.
“Há muita necessidade. As pessoas vêm de todos os lugares”, garante.
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