quinta-feira, 6 de maio de 2021

Operação no Jacarezinho deixa pelo menos 25 pessoas mortas no Rio de Janeiro. . . Entre as vítimas há um inspetor da Polícia Civil; duas pessoas foram atingidas por balas perdidas dentro de vagão do metrô, mas não correm risco de vida



Pelo menos 25 pessoas morreram na manhã desta quinta-feira, 6, em uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas no bairro do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro

Segundo a Secretaria de Polícia Civil do Estado, a ação foi baseada em “informações concretas de inteligência e investigação” e teve reação dos criminosos “não apenas para fugir, mas com o objetivo de matar”. Entre os mortos está o policial civil André Leonardo de Mello Frias, que trabalhava como inspetor na corporação. “Ele honrou a profissão que amava e deixará saudade. 

Mas também deixa o sentimento de que o trabalho não pode parar”, lamentou em nota a PCRJ. O número exato de suspeitos atingidos entre os outros 24 mortos não foi esclarecido pela polícia até o momento.
Ainda no começo da manhã, a SuperVia paralisou o funcionamento dos trens nas linhas entre as estações Belford Roxo e Del Castilho e Gramacho e Bonsucesso por causa da operação. O metrô do Rio também anunciou a paralisação de circulação entre as estações Maria da Graça e Triagem. 

Ainda assim, dois passageiros que estavam dentro de um vagão foram atingidos por balas perdidas. Em nota, além de lamentar a morte do policial, a Secretaria lamentou as “vítimas inocentes atingidas no metrô”, mas informou que elas sofreram apenas ferimentos leves e passam bem. O número de vítimas feridas não foi divulgado até o momento, mas a PCRJ confirmou mais dois policiais feridos. Boa parte das vítimas foi levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no bairro do Méier.

 Do lado de fora da emergência, o desespero de parentes dos atingidos foi registrado.
Segundo a plataforma Fogo Cruzado, a operação ainda estava ocorrendo em pontos do bairro por volta das 13h. Membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado Joel Luiz Costa usou as redes sociais para publicar imagens da operação registradas por moradores, classificando o ocorrido como “chacina do Jacarezinho”.

 Nelas, é possível ver manchas de sangue em salas e lajes, com móveis quebrados e marcas de tiros em paredes, assim como projéteis no chão. No começo da tarde, Joel anunciou a entrada “institucional” das comissões da OAB, da Alerj e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro no bairro.

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