sábado, 1 de maio de 2021

Políticos que defendem o aborto devem ficar longe da Comunhão, diz Arcebispo de São Francisco




O Arcebispo de São Francisco, Califórnia, dom Salvatore Cordileone, divulgou hoje, 1º de Maio, dia de São José Operário, uma carta pastoral em que afirma que políticos e figuras públicas que se apresentam como católicos, mas defendem o aborto devem ficar longe da comunhão.



“Não finjam que defender ou praticar um grave mal moral -um que rouba uma vida humana inocente, um que nega um direito humano fundamental - é de alguma forma compatível com a fé católica. Não é”, diz a carta.


Sem citar nominalmente o presidente Joe Biden, por exemplo, que ostenta sua fé católica e foi nos primeiros cem dias de seu governo um dos mais radicais defensores do aborto na Presidência dos EUA, Cordileone afirma na carta não que “no caso de figuras públicas que se identificam como católicos e promovem o aborto, não estamos lidando com um pecado cometido por fraqueza humana ou um lapso moral: essa é uma questão de persistente, obstinada e pública rejeição do ensinamento católico.”
Para o arcebispo, “o direito à vida em si é o fundamento de todos os outros direitos. Sem proteção do direito à vida não faz sentido falar de nenhum outro direito.” E pergunta:



“Quem tem o Direito à Vida?”

“A resposta da ciência é clara: uma nova vida humana geneticamente diferente começa na concepção,” afirma Cordileone, e “porque um embrião é um organismo único em desenvolvimento, segue-se que ela ou ele possui um direito à vida inerente desde o momento da concepção. Assim, a invasão violento do ato do aborto põe fim a uma vida humana.”  



Sobre o argumento dos defensores do aborto de que estão dando poder às mulheres, Cordileone contesta. “De fato, a prática disseminada da contracepção e do aborto criou um fardo tremendo para a mulher grávida. A gravidez tornou-se ‘problema dela’. Ela deveria ter evitado que acontecesse, e agora ela, sozinha, tem que fazer o problema desaparecer. 


Pior ainda, não é incomum que as próprias pessoas que deveria ajudá-la (o pai da criança, a família e os amigos dela) a encorajem e até a pressionem para fazer um aborto. Esse triste estado de coisas me leva ao meu segundo ponto: o aborto não nunca exclusivamente problema da mulher. Outros, em maior ou menor grau, partilham da culpabilidade sempre que esse mal é perpetrado.”

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