O pedido de assistir à missa foi negado por causa do impacto que poderia causar o fato de Biden receber a Sagrada Comunhão das mãos do papa nas discussões sobre a coerência eucarística, que a conferência episcopal americana pretende ter durante a sua reunião que começa na quarta-feira, 16 de Junho, apurou a CNA, agência em inglês do grupo ACI. Os bispos americanos devem tomar uma posição conjunta sobre negar comunhão a figuras públicas, como Biden e a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a também democrata Nancy Pelosi, que apoiem o aborto.
Diante da recusa da Santa Sé, Biden não foi ao Vaticano. O Presidente americano viaja hoje de Bruxelas, onde participou de uma reunião com líderes do G7, a Genebra para a reunião programada com o Presidente russo Vladimir Putin no dia 16 de Junho.
Biden já se encontrou com o papa Francisco em outras ocasiões. A primeira vez foi em Setembro de 2015, quando o Pontífice visitou os Estados Unidos para participar no congresso mundial das famílias na Filadélfia. Na ocasião, Biden era vice-presidente.
No ano seguinte, no dia 29 de Abril de 2016, já nos últimos meses da administração Obama, Biden foi ao Vaticano para uma cúpula sobre medicina regenerativa, onde elogiou o papa Francisco e defendeu um impulso global para a cura do câncer.
Biden inaugurou o seu discurso no Vaticano recordando como, enquanto visitava os Estados Unidos em setembro do ano anterior, o papa Francisco o tinha confortado após a perda do seu filho mais velho Beau, que faleceu aos 46 anos de idade, de câncer no cérebro.
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