São Damião nasceu em 3 de Janeiro de 1840 na Bélgica, ingressou para a vida religiosa com os Padres dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Foi enviado como missionário para o Havaí (Estados Unidos) e em 24 de Maio de 1864 foi ordenado sacerdote em Honolulu, a capital.
Ajudava incessantemente os moradores do local e trabalhou com suas próprias mãos para que a construção de uma Igreja, ganhando a estima das pessoas.
Nessa época, estourou uma terrível epidemia de lepra. Os doentes foram separados da comunidade e abandonados à sorte em uma colônia especial. O Padre Damião pediu para ir ajudá-los e desembarcou com vários leprosos em Molokai.
Naquele lugar havia muita violência e muitos viviam sem esperança e paz. Escutava a zombaria dos bêbados, as lamentações dos moribundos e os uivos dos cães comiam os mortos.
Aos poucos, o santo foi transformando o lugar, construiu uma Igreja em honra à Santa Filomena, hospital, enfermaria, escola, habitação etc. Em 1885, contraiu lepra, com apenas 49 anos, e se recusou a ser levado para receber tratamento.
“Até aqui me sinto feliz e contente e, se me fosse dada a oportunidade de sair daqui em boa saúde, diria sem titubear: fico com meus leprosos”, dizia.
O santo, com suas dores, continuou a obra evangelizadora em meio a esse povo sofredor.
Antes de morrer, viu chegar o Pe. Wendelin e as irmãs franciscanas, que se encarregaram da enfermaria. Entre elas, estava a Beata Madre Marianna Cope, que serviu por mais de 30 anos aos leprosos.
Ele partiu para a Casa do Pai em 15 de Abril de 1889. Uma estátua de bronze do santo está no Capitólio dos Estados Unidos representando o estado do Havaí.
São Damião de Molokai foi beatificado por São João Paulo II em 1995 e canonizado por Bento XVI em 2009.
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