A recomendação, que não é uma obrigação, vem diante de um momento de maior circulação viral, "notadamente com aumento dos casos leves", segundo a SES-PE.
Pernambuco observa um aumento no número de notificações de casos: na semana passada, por exemplo, o Estado voltou a registrar mais de 1 mil casos diários de Covid-19, total que não era contabilizado há quase dois meses. A SES-PE também confirmou a circulação da subvariante BA.4 da ômicron no Estado.
Para conter o avanço da Covid-19 e de outras doenças respiratórias, cidades e estados do Brasil voltaram a recomendar ou obrigar o uso do equipamento - como é o caso, por exemplo, de Belo Horizonte, onde a utilização da máscara em locais fechados será novamente obrigatória entre esta terça-feira e 31 de julho.
Diante da melhora no cenário epidemiológico, com números de mortes, casos e internações em recuo, a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes ao ar livre foi retirada em 29 de março em Pernambuco. Pouco menos de um mês depois, em 20 de abril, a medida foi estendida a ambientes fechados.
Atualmente, o uso do equipamento é obrigatório no Estado apenas em hospitais, serviços de saúde e farmácias, transporte público e escolas.
Em nota, a SES-PE informou que não há alteração nos protocolos em vigor atualmente. "O Governo de Pernambuco continua monitorando de forma permanente e criteriosa a evolução do cenário epidemiológico da Covid-19", afirma trecho do texto. Medidas para conter o vírus, destaca a SES-PE, "são sempre proporcionais ao momento epidemiológico vivenciado".
"Qualquer nova medida dentro do Plano de Convivência com a Covid-19 será amplamente divulgada", destaca a pasta.
Alguns órgãos, como o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT/PE) se anteciparam e retomaram a obrigatoriedade do uso da máscara para acesso às suas dependências.
Vacinação
A SES-PE ressalta que o avanço na vacinação contra a Covid-19 é crucial para a manutenção de um cenário favorável de forma sustentada.
"Para evitar formas graves e óbitos pela Covid-19, é necessário manter alta a taxa de titulação de anticorpos contra a doença e essa proteção só é mantida com a aplicação das doses de reforço, já que as vacinas utilizadas atualmente têm um tempo de duração determinado", diz a pasta.
Com isso, quando há uma decisão individual de não tomar ou atrasar as terceiras e quartas doses, o impacto pode ser sentido no aumento de casos da Covid-19, de forma a pressionar novamente a rede de saúde.
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